30 maio 2005

Trivialidades

Durante minha experiência de vida andei percebendo como complicamos as coisas simples, e como costumamos desmerecer soluções que não sejam complexas ou rebuscadas, considerando-as triviais. Não sou nenhum minimalista, mas a seguinte frase está se tornando um um moto na minha vida:

Quase tudo nessa vida é simples. Absolutamente nada é trivial.

A genialidade está nas soluções simples. A beleza, nas formas básicas. A felicidade, num cotidiano agradável. A simplicidade é simples, mas não é trivial.

22 maio 2005

Mulheres e o Direito

Estive pensando (não doi, juro)... Já repararam a quantidade de mulheres cursando Direito? Pois é, isso é preocupante. Se antes, sem saberem seus direitos, já levavam quase tudo dos maridos (incluindo os filhos), agora então que descobriram sua profissão por natureza, como advogadas, não vai sobrar nada pro coitado! Tomem cuidado.

Esta mensagem eu coloquei primeiramente no meu blog pessoal, mas pensei melhor e achei que se tratava de uma mensagem bastante filosófica, ideológica e profunda, merecedora de estar neste blog aqui.

10 maio 2005

Meu Cãozinho Querido

Descobri o que nos faz amar tanto um cãozinho! Depois de um trabalhão para passar incólume pela infância do meu filhotinho, ele finalmente chegou a completar 1 ano de vida, e eu enfim compreendi mais um motivo dessa coisinha ter roubado meu coração tão total e incondicionalmente: sofrimento compartilhado.

Nada pode dar mais trabalho do que ter um cão em um apertamento (com 'e' mesmo, de apertado). É chegar em casa tarde, depois de muitas horas extras e desgastes no trabalho, e ter que limpar a sujeira que ele teve que fazer no meio da sala porque não aguentava mais esperar você chegar. Depois de limpar a sujeira, ainda ter que descer com ele para passear (só pra ele fazer mais sujeira pela rua, e você ter que limpar também). É correr atrás dele para prendê-lo na coleira, pois embora você esteja morto de cansaço, ele está com o pique todo, e não quer subir, e ainda quer que você brinque com ele (como ele gosta de fugir, acho que ele pensa que tudo é brincadeira). É se render ao olhar de coitadinho sonso dele e deixá-lo ficar mais "uma horinha" brincando "lá em baixo", enquanto você fica batendo a cabeça de sono. É isso e muito mais, muito mais mesmo (é encontrar seus CDs comidos, seu tênis molhadinho de xixi e mastigado, seu sofá cada dia com um rasguinho novo, ...)

E então você chega no trabalho, morto de cansado porque não conseguiu descansar "ontem" dando atenção ao seu filhote (estamos falando de um cão, lembrem-se, porque eu tenho que me lembrar disso sempre, pois o chamo o tempo todo de "filho"). Aí você abre seu computar e quem está lá de papel de parede? Ele, ele mesmo... E ele está te olhando, com a cabecinha inclinada, e você nem se lembra mais de todo o trabalho que dá, só pensa numa coisa: "Eu amo esta criaturinha! Que Saudades, quero voltar logo pra casa!"

Parece coisa de maluco, mas não é. Transportando esta experiência para um âmbito mais geral, ela apenas confirma o que teimamos em negar: "Não há realização sem esforço. Não há vitória sem desprendimento. No pain, no gain."

E é por isto que eu amo tanto o meu cão. Por ter que me resignar a atender as necessidades dele, em detrimento do meu conforto pessoal. Por ter que me entregar completamente para fazer a vidinha dele mais feliz.

Se não fosse trabalhoso cuidar dele, se tudo fosse fácil demais, será que eu sentiria tudo isso por essa criaturinha? Sem esforço, nada vale a pena. Quem ganha de graça, ou desperdiça, ou não reconhece o valor da dádiva que recebe. Não existe milagre neste mundo, apenas trabalho e dedicação.

09 maio 2005

Ah mulheres...

Mulher é realmente algo complicado... Sabem o que foi a primeira coisa que a minha noiva comentou sobre este blog aqui? Reparem que ele só tem alguns dias de vida... Vou reproduzir pra vocês:

Ah, não tem nada falando de mim nele (no blog).


Eu expliquei que este não era um blog pessoal, era um blog para expressar ideias, não o meu dia a dia... Mas ela tem certa razão: como eu posso deixar de falar dela? Então criei um outro blog, e nesse sim vou falar da minha vida. É só olhar aqui.

Escrever, é fácil, não é?

Criei este blog por alguns motivos. Primeiro, sempre quis escrever o que eu penso, não somente para mim, mas para os outros lerem (qual a graça de escrever algo se não tem ninguém para lê-lo, seria o mesmo que ficar com a Sharon Stone e ninguém ficar sabendo, um total desperdício).

Segundo, depois de imaginar milhões (que exagero!) de maneiras diferentes de compartilhar essas ideias cheguei a conclusão que mais valia me usar da ideia de outro para colocar as minhas no "papel". Meu maior problema era com o design: como eu sei alguma coisa do assunto, fiquei perdido naquele meio etéreo da não-escolha, com dezenas de opções e nenhuma decisão concreta (exatamente como me sinto ao deparar-me com um menu de restaurante... estou começando a achar que, no meu caso, as vezes, é melhor não ter opções).

Terceiro, nunca gostei dos blogs que via por aí, mas me empolguei muito com o Gmail do Google, e acabei descobrindo que o blogger.com era deles... aí vim dar uma olhada e aqui estou eu! Adorei os modelos e a possibilidade de alterar os estilos, e a interface, mesmo sendo 100% web, é muito elegante e fácil de usar (uma característica marcante de todas as soluções google... bem que a Microsoft poderia aprender isso com eles).

Agora é só escrever o que penso. Só isso. E aí? Moleza, não? Quem me dera fosse... Logo eu que falo tanto, que tenho tantas críticas a contribuir, eu, cujas ideias pululam na cabeça, que o tempo todo tenho algo a acrescentar, eu mesmo, que nunca consigo ficar quieto, sempre que resolvo escrever no blog descubro que, admiravelmente, não tenho o que dizer.

Isso parece uma maldição. Embora eu tenha plena certeza que há muito que eu possa contribuir, só consigo escrever ou falar reativamente. Eu preciso de um estímulo forte, para rebater com palavras, senão elas simplesmente não saem, seria eu um escritor ping-pong?. Isso é uma grande porcaria! Há tanta indignação aqui dentro que eu tenho que botar pra fora, mas teima em não sair. Acho que é por isso que eu não consigo sair nunca do primeiro capítulo de qualquer livro que comece a escrever... Mas isso aqui é um blog, e eu posso escrever sobre o que quiser... É só esperar a ação, para postar minha reação. Vamos ver no que vai dar.


06 maio 2005

Bem-vindo

Seja bem-vindo, surfista cibernético. Este é o meu espaço bloguiano na rede, mas sinta-se como se estivesse em casa, e aprecie a estada.

Bom, espero contribuir com alguma coisa na sua vida, algo que o faça refletir ou rir, lembrar ou esquecer, brincar ou levar a sério, enfim, com minhas palavras tornar a sua visita aqui em alguma realização positiva.

Então, entre e aproveite, o que você está esperando?